domingo, setembro 10, 2017

 

apresentação de "uma união cheia de História"

Um volumoso livro, com óptima encadernação e um trabalho de investigação exaustivo, com título de capa “MARCO (a nova freguesia), UMA UNIÃOCHEIA DE HISTÓRIA” (seiscentas páginas). São seus autores o arqueólogo Luís de Sousa e o historiador Cristiano Cardoso.
A iniciativa pertenceu ao Presidente da Junta de Freguesia, António Santana, bom filho da Terra e, como bom filho, sente por ela o que ninguém mais pode sentir: uma grande paixão que soma a três qualidades raras: a inteligência, uma invejável cultura e o sentido de empreendedorismo.
Convidou para participar no evento a Associação dos Amigos do Marco, o que muito honrou esta Associação
Apresentou o livro a prof. Drª. Teresa Soeiro e o Prof. Dr. Jorge Fernando Alves. Participei nete evento (é raríssimo no Marco ser convidado para este tipo de eventos, o que não acontece em Amarante), com uma pequena reflexão, a pedido de António Santana, o que senti como generosidade sua, sobre três homens que têm sido esquecidos na minha Terra: José Monteiro da Rocha (1734-1819), criador do

Observatório de astronomia de Coimbra, reitor dessa Universidade e reconhecido como o maior
cientista do tempo, em toda a Europa; Dr Fernando Monterroso (1875-1947), cirurgião-médico, interveio na campanha de Africa, salvando a vida a Mouzinho de Albuquerque, e na Primeira Guerra Mundial, comandando a primeira ambulância (uma espécie de hospital de campanha) e sendo director do Hospital militar do CEP na Flandres. É, por certo, o militar mais medalhado da história do Exército Português. Deixou grande parte da sua fortuna ao Asilo do Marco, que, a suas expensas mandou construir, e à Misericórdia do Marco, mas, hoje, até desapareceu a foto que lá havia sido colocada em sua honra. Mais próximo do nosso tempo, lembrei o
Presidente da Câmara do Marco José Cabral de Matos
(1949-1953), que se inspirou nas “cidade-jardins” para criar o Jardim do centro da Cidade, e a quem a União Nacional lhe fez a vida negra, obrigando-o a exonerar-se do cargo três anos depois de o ter assumido.
Francamente, foi para mim um dia que me senti bem, não só pela importância de participar no evento, como pela honra que o presidente da Junta, António Santana, que conheci há pouco tempo, me deu.


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