sexta-feira, abril 07, 2017

 

Nossa Senhora da Peneda

Por vezes não damos conta do que já vimos. Isso aconteceu comigo neste passeio de convivo que, no passado dia 6, me levou ao Santuário de Nossa Senhora da Peneda, numa das encostas do Gerês, área do Parque Nacional de Peneda e Gerês, a cerda de 51 km de Arco de Valdevez.
É um dos mais importantes santuários do País. Foi construído em 1875, em honra de Nossa Senhora que aí terá aparecido em 5 de Agosto de 1220. Disseram-me que a maioria dos seus devotos vem da Galiza, que está ali, bem perto. Talvez esta devoção dos nossos vizinhos venha do tempo da formação da nacionalidade. A celebração da sua romaria dá-se na primeira semana de Setembro.
Dispõe de um hotel, nos antigos dormitórios dos peregrinos e o santuário impõe-se numa alameda de velhas e frondosas árvores com que nos deparamos depois de subirmos uma enorme escadaria com cerca de 20 capelas, invocadoras da vida de Cristo.
Vale a pena visitá-lo. É mesmo monumental!



 
A guerra é, como dizia o Padre António Vieira, “aquele monstro que se sustenta das fazendas, do sangue, das vidas, e, quanto mais come e consome, tanto menos se farta”. O objetivo da guerra, de uma intervenção militar, nunca é o declarado! Quando é em nome da “legítima defesa” nunca poupa as populações civis; quando invoca o “direito de proteger” alarga o número dos desprotegidos e quando tem por lema a defesa dos “direitos humanos” ou impõe o regime democrático utiliza a hipocrisia para submeter povos e aproveitar-se das suas riquezas naturais.
A guerra é um monstro, quando é feita por Assad, quando é feita pelos terroristas e quando é feita por um qualquer idiota como Trump. Tem de haver forma de resolver conflitos sem ser pela guerra. “A guerra é aquela calamidade composta de todas as calamidades” como bem sublinhou o grande Pregador.
É preciso parar com esta brutalidade!


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