domingo, maio 30, 2010

 

O chico-espertismo pacóvio

Sócrates pediu a Lula para ser recebido pelo músico Chico Buarco (amigo de Zeca Afonso). O Compositor disponibilizou-se para receber o primeiro ministro de Portugal.
Entretanto, Sócrates, pretendendo fazer publicidade do encontro, fez os seus assessores, jornalistas recadeiros, enviar para os Jornais: “Sócrates foi tomar um café a casa do músico, a pedido deste”. E assim aparece, hoje, com foto, no J.N:

Ao saber disto, o autor de “Tanto Mar” apressou-se a desmentir e a contar como tudo aconteceu. Mais uma vez o nosso Primeiro-ministro mistura as suas vaidades pessoais com marketing político, mas Chico Buarco não foi no chico-espertismo de Sócrates. Talvez, porque já o conheça de ginjeira.


Sócrates bem podia dedicar-se a outras tarefas para não deixar de Portugal uma imagem tão pacóvia.
http://www.youtube.com/watch?v=V7JXlmE60r0

sábado, maio 29, 2010

 

Manifestação, hoje, em Lisboa

A manifestação da CGTP trouxe, hoje, para a Av. Da Liberdade, em Lisboa, mais de 300 mil pessoas. Foi a maior manifestação de todos os tempos.


Quem hoje leu, nos jornais, que foram orçamentadas mais de 30 milhões de euros para os gabinetes dos ministros, que só ao serviço do Primeiro-ministro estão atribuídos 12 motoristas, que os papa-reformas se multiplicaram, etc. etc., enquanto que em Inglaterra os ministros ou vão nos transportes públicos ou a pé para os seus ministérios, compreendemos que a retórica de diálogo do Governo é cínica e ainda revolta mais os trabalhadores portugueses.

quinta-feira, maio 27, 2010

 

Notícias da crise

Manuel António Pina dá, hoje, no JN, conta do que nos referíamos há dias. Sócrates, só para o conduzir dispõe de 12 motoristas:
Não pago muitos impostos (pago apenas um pouco mais do que a banca, em percentagem algo como o dobro), mas tenho o gosto das inutilidades e tento-me às vezes a seguir saudosamente o rasto dos meus descontos através do tortuoso mundo da despesa pública.

Foi assim que descobri na estimada II Série do DR os despachos nºs. 8346, 8347, 8348, 8349, 8350, 8351, 8352, 8353, 8354, 8355, 8356 e 8357 da Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros requisitando 12 motoristas para o Gabinete do Primeiro-Ministro. Todos faziam já parte do selecto e felizardo grupo dos portugueses com emprego (na Deloitte & Touche, nos Bombeiros de Colares, no Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria e Serviços, na PSP e na Carris), e gostei de saber que os meus impostos servem para recompensar o mérito e não para dar trabalho a madraços desempregados. Ou, como fez o pelintra governo francês (7,5% de défice; Portugal tem 9,4%), para obrigar os ministros a guiar utilitários e andar de táxi ou a decorar os gabinetes com flores de plástico por serem mais baratas e durarem mais que as naturais.

quarta-feira, maio 26, 2010

 

Dá para reflectir!

Há um lado da crise que dá para reflectir. Os administradores do sector público ou participado pelo Estado deixam de ter bónus e vêem os seus vencimentos diminuídos. Isso só pode provar que os bónus e os “chorudos” vencimentos não faziam de quem administrava um bom administrador. Esta “baixa” salarial não vai impedir que tais administradores deixem de procurar cumprir os seus deveres e, por isso, escusavam de receber os desmesurados ordenados que saíam dos bolsos dos pobres contribuintes.

A Ministra da Saúde vai diminuir, este ano, em 50 milhões de euros o orçamento do seu ministério e para o ano em 100 milhões. Crê a Ministra que este dinheiro não impede o bom funcionamento do S.N.S. Que conclusão se pode, então, tirar? No seu entender não é aos servidores de saúde que o balúrdio de milhões, agora a poupar, faz falta. Houve, então, um esbanjamento que só aos administradores do SNS pode ser atribuído. Então, que coerência há nestas medidas, se, como está implícito nas medidas da Ministra, os administradores perdulários não são despedidos por falta de zelo nos dinheiros públicos. É que, seguindo o raciocínio da Ministra, tudo indica que alguém andou a “gamar” ou a deixar “gamar” os dinheiros dos contribuintes!

terça-feira, maio 25, 2010

 

Já agora....

Os deputados decidiram aumentar em mais milhões o orçamento da Assembleia da República, sem respeito pela situação de sufoco que o aumento dos impostos causa aos contribuintes que vivem do seu trabalho.

Já, agora: http://www.youtube.com/watch?v=86Jpw1fN2-4

segunda-feira, maio 24, 2010

 

Petição para exigir a redução do nº de deputados

Já ultrapassaram os 29 mil portugueses, entre eles, o fiscalista Medina Carreira, que, numa petição, exigem "por razões morais e financeiras", a “redução do número de deputados na Assembleia da República de 230 para 180"

E a petição refere os motivos:"sabendo que a lei prevê a possibilidade desse número [de deputados] ser entre 180 e 230 membros, afigura-se difícil compreender aos olhos da razoabilidade a razão da opção recair sobre o número máximo possível (230) e não sobre o valor mínimo possível (180), ou sequer sobre um valor intermédio possível (ex. 200)".

Esperava-se que, pelo menos, Passos Coelho visse com bons olhos esta petição, tão preocupado que mostra estar com a necessidade de serem diminuídas as despesas do Estado e servir os interesses do País. Por que será, então, que se cala, nada diz sobre isto?

Nós percebemos: há muita gente nos partidos que, nas próximas eleições, ficaria desempregado e esta situação revoltaria os barões dos partidos, os que nunca fizeram outra coisa a não ser sentar-se na mesa do orçamento dos contribuintes.

Se está de acordo, ainda pode subscrever a petição:~
 
http://www.peticaopublica.com/?pi=230180

domingo, maio 23, 2010

 

Por que será?!...

O futuro governador do Banco de Portugal afirmou, ontem, nas comemorações dos 25 anos da FEP, que os observadores internacionais olham para Portugal com “alguma desconfiança”.

sábado, maio 22, 2010

 

É preciso lata!...

Durante 10 anos, a economia do País, os escandalosos vencimentos e bónus de administradores, directores, abertura de vagas para boys, atribuição de bónus exorbitantes por objectivos de lucro (sem ter em conta a função social das empresas), etc. etc., foram definidos por 10 personalidades que ocuparam cargos de ministros, administradores de Bancos, comissões de vencimentos, etc. Todos ditos socialistas.


Todas essas personalidades têm graves culpas no deficit, na falta de credibilidadee na pré-falência em que o País se encontra.

Entre essas criaturas esteve, como principal responsável pelo Banco de Portugal, Victor Constâncio, tendo a seu cargo impedir falências de Bancos, regulamentar o sector financeiro, etc.

Antes de se pedir sacrifícios aos portugueses, impunha-se, para moralizar o País, que os culpados desses desvarios fossem responsabilizados.


Mas não!


E a desfaçatez é tanta que ,Victor Constâncio, um dos presidentes de Banco mais bem pagos do Mundo, com ar sério, não está com meias-medidas: «a redução de salários deve ser aplicada no público e no privado».


É preciso ter lata!..

quinta-feira, maio 20, 2010

 

Bento XVI

Escrevi este texto para o semanário Grande Porto:

O que terá atraído multidões para se apinharem nas ruas e nas praças, aplaudindo e homenageando o Papa Bento XVI?


O actual Chefe da Igreja Católica trazia a imagem de um Homem sorumbático, sem empatia e enquistado num conservadorismo retrógrado. Precisamente o oposto à memória de João Paulo II, um Papa afectivo, do diálogo, da proximidade e preocupado com as questões sociais.


Quais as razões que levaram a superar o desfasamento entre os dois últimos Chefes da Igreja Católica?


O que é que, nesta visita a Portugal, terá feito a reviravolta da imagem do Papa Bento XVI que arrastou multidões e fez nele descobrir um Homem de diálogo, capaz de autocrítica (“só a Igreja, no seu interior, é responsável pelos males de que a acusam”) e preocupado com que a verdade fosse uma estética do mundo da vida (“um povo, que deixou de saber qual é a sua verdade, fica perdido no labirinto do tempo e da história, sem valores claramente definidos, sem objectos grandiosos claramente enunciados, (…) Fazei coisas belas, mas sobretudo tornai as vossas vidas lugares de beleza.”)


Naturalmente, não terão sido as suas entrevistas, nem as suas palavras aos homens da ciência, da cultura e da arte a galvanizarem as multidões.


As raízes cristãs dos portugueses configuram um fundo cultural, que define expectativas e determina a vontade dum reencontro com as mesmas. As multidões não se movimentam por discursos, mas pelo que, a nível simbólico, responde às suas expectativas mais íntimas. E entre estas, como referiu Bento XVI, está a ânsia de abrir novos horizontes de futuro que tragam verdade, dignidade e felicidade para o homem, individualmente, e na sua relação com os outros, a vida e o mundo.


Santo Agostinho ajuda-nos a compreender estas expectativas e a “reviravolta” que se operou na imagem do Papa.


No entender do Bispo de Hipona, o homem é um “ser do desejo”. Tem no seu espírito, gravada, a memória de uma felicidade perdida e anseia por reencontrar esse “paraíso”, onde a felicidade de todos é também a felicidade de cada um, onde o bem comum não se separa do bem individual, e, onde a verdade se identifica com o bem, o belo, a dignidade e a felicidade.


É isso que dá sentido à vida. Sem esperança num mundo mais justo, só há a desorientação, perda da confiança no futuro e a impressão de um vazio.


O desejo desse mundo perdido cria no homem uma inquietude existencial que desperta expectativas e, paradoxalmente, o receio de as perder.


A vinda de Bento XVI deslocou o desejo de um “paraíso perdido” para o significado religioso do Papa. Aproximar-se dele, saudá-lo, tocá-lo, significava dar sentido à reminiscência de um “paraíso perdido” que o mundo profano negava.


E não admira que assim seja. O País vive uma profunda crise de verdade, de justiça e de valores. A política liquidou a verdade, o sentido do bem comum, o sentido da necessidade de melhorar a vida dos que mais sofrem (o que sempre definiu o bom governo). Nestas circunstâncias, o retorno ao sagrado, representado num encontro com o Papa, significa preencher um vazio, reencontrar uma orientação para a vida e ter esperança no regresso a um “paraíso perdido”.


Pena é que a utopia do desejo se vá desvanecendo com a pura realidade de vivermos sem norte, num mundo sem líderes, sem convicções nem responsabilidades (só há uma ética da responsabilidade é a que configura convicções responsáveis). Perdendo a esperança que as expectativas criam, mergulhamos novamente na crise, regressando ao vazio sem Futuro.

terça-feira, maio 18, 2010

 

As opções do Governo de Sócrates

Diário da República nº 28 – I série- datado de 10 de Fevereiro de 2010 – RESOLUÇÃO da Assembleia da República nº 11/2010.


Poderão aceder através do site http://WWW.dre.pt

Vamos ler;

Algumas rubricas do orçamento da Assembleia da Republica

1 – Vencimento de Deputados ………………………12 milhões 349 mil Euros

2 – Ajudas de Custo de Deputados……………………2 milhões 724 mil Euros

3 – Transportes de Deputados ………………………3 milhões 869 mil Euros

4 – Deslocações e Estadas …………………………2 milhões 363 mil Euros

5 – Assistência Técnica (??) ………………………2 milhões 948 mil Euros

6 – Outros Trabalhos Especializados (??) ……………3 milhões 593 mil Euros

7 – RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA…………..961 mil Euros

8 – Subvenções aos Grupos Parlamentares……………..970 mil Euros

9 – Equipamento de Informática …………………….2 milhões 110 mil Euros

10- Outros Investimentos (??) ……………………..2 milhões 420 mil Euros

11- Edificios ……………………………………2 milhões 686 mil Euros

12- Transfer’s (??) Diversos (??)………………….13 milhões 506 mil Euros

13- SUBVENÇÃO aos PARTIDOS na A. R. ………………16 milhões 977 mil Euros

14- SUBVENÇÕES CAMPANHAS ELEITORAIS ….73 milhões 798 mil Euros

NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para o ANO de 2010, é :€ 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) – Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 – 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.

 

Está tudo explicado

Escreve, hoje, António Pinto, no JN:


«Leio no DN online que "dias antes de acusar o ministro Jorge Lacão de negar a realidade da crise como o ministro da Propaganda de Saddam negava a derrota na guerra, Miguel Frasquilho, rosto da bancada do PSD para as questões financeiras, assinou um relatório em que elogia a consolidação das contas públicas do Governo".

O relatório foi escrito para o BES, onde Frasquilho desempenha o pomposo cargo de "general manager" do Espírito Santo Research, e conclui que a situação económico-financeira não "justifica as preocupações dos mercados".

Trata-se de um relatório... só para estrangeiro ver, diz Frasquilho sem corar, justificando-se por todos os dias dizer exactamente o contrário no Parlamento.

Uma notícia do "Sol" pode esclarecer o fenómeno. Segundo o Instituto de Estudos Infantis da Universidade de Toronto, as crianças mentirosas "têm cérebros mais desenvolvidos, tornando-os mais habilitados para potenciais executivos e líderes", sobretudo para banqueiros.

Aposto com quem quiser que Frasquilho ainda andava de fraldas e já convencia os pais de que lhe doía a barriga para não ir para o infantário.

http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1572431&opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina
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segunda-feira, maio 17, 2010

 

Mas, afinal, quais são os interesses do País?


Saldanha Sanches, na sua última crónica no “Expresso”, fala de “Os papa-reformas”. Não se percebe que num período de crise, onde muita gente trabalhou e não tem direito a reforma, haja indivíduos que “são profissionais da acumulação de reformas, públicas, semi-públicas e semiprivadas(…) Basta ver o caso do Banco de Portugal, ou outros menos imorais, que permitem que uma série de cidadãos – gente séria, acima de qualquer suspeita – se alimente vorazmente, em acumulações de pensões, reformas e complementos, que começam a receber em tenra idade. Muitas vezes com carreiras contributivas virtuais, sem trabalho e com promoções (dizem que para isto são muito boas a Emissora Nacional/RTP e a Carris”.

Perguntamo-nos, por que é que Passos Coelho não levantou esta questão, que embora no computo geral do esbanjamento e oportunismo tenha apenas um valor simbólico, é uma obscenidade pública?!...

Só nos parece possível uma resposta: não ferir a sensibilidade de apoiantes de um e do outro lado, ou seja, de um bloco central que se sentou sem vergonha na mesa do orçamento e fez leis que cobriram a sua imoralidade.

E é significativo que pense, agora, em obrigar os desempregados a receber subsídio, a trabalhar três dias de "borla" por mês. E usa uma retória para justificar essa medida que já ultrapassa Sócrates!Percebemos, então, quais são os interesses do país!

sexta-feira, maio 14, 2010

 

Este Governo é incapaz de fazer diagnósticos e tirar conclusões

O que faz este Governo é o mais fácil: sobe impostos indiscriminadamente, atirando os mais pobres para a indigência.
Todos sabemos que sofremos duas crises: a crise financeira e o desgoverno no País. A primeira crise deveria obrigar os governos a diagnosticar os problemas que estiveram na sua origem e corrigi-los, nomeadamente obrigando a regulamentação a funcionar; a segunda crise também obriga o mesmo. Mas este Governo não diagnosticou a sua prática e não mostra ser capaz de admitir e corrigir erros. Por isso, a esta crise sucederá outra e outra, até os portugueses acordarem e dizerem “basta!”

Querem-nos fazer crer que a crise é uma espécie de lobo mau que, de repente, entrou em Portugal e nos colocou em crise.

A crise tem causas e antes de pedir sacrifícios aos portugueses os governantes, os partidos, deveriam ter sentido de Estado e fazer o diagnóstico das causas da crise que o Governo criou e que o capital financeiro ajudou a cavar. Depois, esperava-se que tomasse as seguintes medidas:

1. racionalizar o funcionamento do Estado, evitando despesas públicas desregradas, como o esbanjamento dos dinheiros públicos com institutos, fundações, empresas de capital misto, etc.

2. comprometer os administradores que nomeia com as consequências da administração que exercem, exigindo que a administração seja feita com transparência, sentido de Estado, respeito pelos dinheiros dos contribuintes e, em vez de bónus,  cultivas os imperativos do dever

3. punir o esbanjamento, como o que fez mandar para a sucata do Godinho carruagens da CP que noutros países ainda rolam,

4. não permitir que as transferências do estado para empresas públicas (para a RTP foram superiores ao que vai ficar o TGV) não fossem um desperdício,

5. combater a corrupção sem piedade,

6.-promover o patriótico esforço de poupança para no futuro não se cair nos mesmos erros.

Não sendo feito um diagnóstico, nem tirando as consequências do mesmo, só nos resta uma atitude: lutar para que este Governo incompetente seja substituído por outro o mais rapidamente possível.


 
Não se percebe, por que são necessários tantos deputados e tantos sem nível nenhum. Deve haver uma fórmula que respeite a representatividade dos partidos minoritários e possibilite que a Assembleia da República tenha gente de qualidade que saiba representar os nossos interesses, fazendo mais do que blá...blá...blá....

Acabei de ler e assinar esta petição online: «A Favor da Redução do Número de Deputados na Assembleia da República de 230 para 180»

http://www.peticaopublica.com/?pi=230180

 

Há crimes e crimes, juízes e juízes

É hoje notícia: «Garzón suspenso abandona Audiência Nacional em lágrimas

O juiz espanhol Baltasar Garzón foi esta sexta-feira suspenso de funções pelo Conselho Geral do Poder Judiciário Espanhol (CGPJ) depois de ter sido indiciado por abuso de poder por ter tentado investigar os crimes do regime de Franco».

domingo, maio 09, 2010

 

Parabéns BENFICA!

O BENFICA Mereceu ser CAMPEÃO e é doloroso perceber-se que o fanatismo de alguns não deixa que os campeões exerçam o seu direito à festa.

O fanatismo, a intolerância e a falta de civismo criou problemas em Braga e no Porto. Isto merecia uma reflexão dos dirigentes do futebol, dos professores e de todos os que podem exercer uma acção pedagógica de bom senso e civismo.

 

Não percebo o BE.

Não percebo o BE. Agora segue o lema do PP: “dar à Justiça o que é da Justiça e há política o que é da política”. E, por isso, não quer ouvir as escutas das conversas do processo “Face-Oculta”.
O slogan do PP plagia o que diz «dar a deus o que é de Deus e a César que é de César», mas isso só serviu de biombo para o cesar- papismo.

Por que aceitam que haja um decreto discriminatório que não permite que o Primeiro-ministro seja escutado por mandato de um qualquer juiz. Tem de ser o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Mas, não somos todos iguais perante a lei? Não será essa medida o «dar à política o que é da justiça», imiscuir a política nos critérios da justiça?.



Por outro lado, a política tem a ver com o mundo da vida e não consiste em meros “jogos de poder”. Então, por que é que as escutas do caso Face-Oculta” não devem ajudar a esclarecer a verdade. Ou será que os inquiridores não querem dispor de todos os contributos para apurar se Primeiro-ministro falou verdade sobre o caso da TVI?


A verdade e os princípios não se alimentam de slogans. Há um descrédito total das instituições e estes deputados não percebem isso!

sábado, maio 08, 2010

 
Faz hoje 65 anos que terminou a Segunda Guerra Mundial. A crise que vivemos obriga a Europa a um sobressalto cívico. Construiu-se uma paz, mas a paz não sobrevive sem justiça social.


O darwinismo social que cavou a crise que, hoje, vivemos na Europa é o reflexo de uma ideia-armadilha: a ideia de que era possível um crescimento económico sem regras. Esse crescimento deu origem a um darwinismo social que o povo grego, desempregados e mal pagos, com suas manifestações vem denunciando. Em breve este mal estar causado por milhões que na Europa se vêem deserdados do crescimento económico seguirão o exemplo dos gregos.

A economia não pode separar-se do bem-estar colectivo, as empresas não podem pensar só nos benefícios dos seus accionistas, mas têm de zelar pela sua função social.

A política tem de comandar a economia e não se separando da vida social. É preciso que os governos dêem sentido ao fundamental: diminuir o sofrimento dos que mais sofrem. Não permitir que esse sofrimento se cave à custa dos que mais têm.

Precisamos de políticos com sentido de Estado e com vontade de servir os que os elegem e não de chicos-espertos. Temos de evitar uma nova guerra, obrigando as empresas e os bancos a cumprir a sua função sócia. Não podemos permitir que se criem as condições para que a paz que temos vivido desapareça. Só há uma maneira de evitar a guerra é promover a justiça social.

http://www.youtube.com/watch?v=7hbcoUtIpyk

quinta-feira, maio 06, 2010

 

Só com atestado psiquiátrico!


Maria de Belém, em vez de julgar politicamente Ricardo Rodrigues, fez psicanálise sobre a sua atitude de “fanar” os gravadores dos jornalistas da Visão que o entrevistavam. O mesmo fez Francisco Assis. Ficamos a saber que os jornalistas têm de pedir um atestado de bom estado mental aos deputados do PS, antes de lhes fazer entrevistas?


É uma medida cautelar indispensável!

http://www.youtube.com/watch?v=sh5vCBTxhN0

domingo, maio 02, 2010

 

Dia da Mãe

Vem da Grécia Antiga a celebração do DIA da MÃE. Os romanos viam em CYBELE a mãe dos deuses. Recorriam a ela no Dia da Mãe para obterem a graça do acolhimento maternal e, assim, terem paz nos corações e na vida em sociedade.

Os Gregos seguiam a mesma crença, mas honravam Rhea, mãe dos deuses e esposa de Cronos.

Com a expansão do Cristianismo o “Dia da Mãe” tornou-se no dia de homenagear a “Igreja-Mãe”, pela força espiritual que dá vida aos desamparados. Por associação com o aconchego do regaço maternal nas horas difíceis, a homenagem à “Igreja-Mãe” tornou-se também numa homenagem a todas as mães e ao pedido de paz nos corações se associou o pedido de paz para todos os povos.

Já foi festejado a 8 de Dezembro, mas actualmente é comemorado no primeiro Domingo de Maio.

Comemoremos o Dia da Mãe. Neste dia lembremos o amor de Mãe e, fraternalmente, peçamos a paz para todos os povos.

http://www.youtube.com/watch?v=zFAjot89zHw

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